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ORGANIZADORES

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   O Laboratório de Pesquisas e Estudos em História Medieval (LAPEHME), pertencente ao Curso de História-Licenciatura, do Campus Jaguarão, da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), está em funcionamento desde 2014 e objetiva a formação complementar dos/as discentes através da produção de atividades acadêmicas. O LAPEHME desenvolve o Projeto de Pesquisa “Livrai-nos do Mal: Estudos sobre Demonologia, Bruxaria, Heresia e Paganismo nas Idades Media e Moderna”, que acolhe os interesses de pesquisas de parte de seus discentes integrantes. Entretanto, os temas de investigação não estão circunscritos obrigatoriamente a este espectro, acolhendo outras propostas temáticas.

    O laboratório possibilita a integração dos discentes do Curso de História da UNIPAMPA com discentes, pesquisadores e docentes de outras instituições brasileiras, disponibilizando uma formação acadêmica complementar atualizada e diversificada. Enquanto um Laboratório de uma instituição de ensino superior que se encontro no interior do Estado do Rio Grande do Sul, a oportunidade de superar fronteiras e interagir com colegas e professores de outras Universidades, se apresenta como um importante fator de ampliação de horizontes na constituição dos estudos e pesquisas.

       Os participantes se engajam na concepção, organização, promoção e realização das atividades do Laboratório. O Laboratório funciona com encontros semanais de orientação para discentes que estão no período de desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e encontros quinzenais para os/as demais. Objetiva-se com as orientações e envolvimento nas atividades promovidas o desenvolvimento da capacidade de pesquisa dos discentes, exercitando potencialidades vinculadas a busca e organização de fontes, leitura, interpretação, debate e produção textual. 

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Este laboratório tem o propósito de estimular o desenvolvimento de pesquisas sobre as sociedades inscritas em uma definição ecológica e regional de Mediterrâneo Antigo. Esta concepção advém de uma nova leitura sobre a formação histórica das sociedades distribuídas neste território feitas por Holden e Purcell (2001), e se propõe a ressignificar a ideia de Mundo Antigo, desconstruindo uma leitura teleológica de tradição clássica eurocêntrica e que manteve academicamente marginalizadas sociedades fora do "eixo civilizatório" de gregos e romanos. Trata-se de pensar a respeito de relações integradoras e interconectadas entre sociedades às margens do Mar Mediterrâneo e suas fronteiras continentais internas.

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